Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 47: e20202443, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1136574

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: Analisar os resultados de morbidade e sobrevida após cirurgias curativas e paliativas em pacientes com câncer cervical recidivado após tratamento primário com radioterapia e quimioterapia. Outro objetivo foi avaliar os fatores associados aos procedimentos curativos e não curativos. Métodos: Coorte retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgias curativas e paliativas, entre janeiro de 2011 a dezembro de 2017, em um centro de alta complexidade em oncolologia. O desfecho da morbidade foi relatado de acordo com a classificação de Clavien-Dindo e a análise de sobrevida foi realizada pelo método de Kaplan-Meir. Para avaliar os fatores associados aos procedimentos, foi realizada análise univariada pelo teste U de Mann-Whitney. Resultados: Foram realizadas duas histerectomias radicais, três exenterações pélvicas com intenção curativa e cinco exenterações pélvicas paliativas. No grupo curativo, houve complicações maiores em 40% dos casos, e o tempo mediano de sobrevida foi 16 meses. No grupo paliativo, houve complicações maiores em 60% dos casos, e o tempo mediano de sobrevida foi 5 meses. Estadiamento avançado (p=0,02), sintomas (p=0,04), tamanho do tumor maior que cinco centímetros (p=0,04) e mais de três órgãos envolvidos (p=0,003) foram fatores significativamente associados a cirurgia não curativa. Conclusões: As taxas de morbidade foram maiores no grupo paliativo, e o tempo mediano de sobrevida foi menor no grupo paliativo do que no grupo curativo, entretanto esta diferença na sobrevida não teve significância estatística. Estádio avançado, sintomas, tamanho tumoral e número de órgãos envolvidos são fatores que devem ser levados em consideração na indicação de resgate cirúrgico.


ABSTRACT Objectives: To analyze the results of morbidity and survival after curative and palliative surgery in recurrent cervical cancer patients who underwent chemoradiation as their primary treatment. Another goal was to assess the factors associated with curative and non-curative procedures. Methods: This was a retrospective cohort consisting of patients undergoing surgery curative and palliative from January 2011 to December 2017 at a high complexity oncology center. Outcome of morbidity was reported according to the Clavien-Dindo classification, and survival analysis was carried out using the Kaplan-Meir method. To assess the factors associated with the procedures, a univariate analysis using the Mann-Whitney U test was performed. Results: Two radical hysterectomies, three pelvic exenterations with curative intent, and five palliatives pelvic exenterations were performed. In the curative group, there were major complications in 40% of the cases, and the median survival time was 16 months. In the palliative group, there were major complications in 60% of the cases, and the median survival time was 5 months. Advanced staging (p-value= 0.02), symptoms (p-value=0.04), tumor size greater than five centimeters (p-value=0.04), and more than three organs involved (p-value=0.003) were factors significantly associated with non-curative surgery. Conclusions: The morbidity rates of this study were higher in palliative group, and the median survival time was lower in the palliative group than the curative group, but this difference in survival was not statistically significant. Advanced stage, symptoms, tumor size and number of organs involved are factors that should be taken into consideration when indicating surgical salvage.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/mortality , Palliative Care , Retrospective Studies , Kaplan-Meier Estimate , Hysterectomy , Middle Aged , Neoplasm Recurrence, Local , Neoplasm Staging
2.
Radiol. bras ; 52(5): 337-341, Sept.-Oct. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040954

ABSTRACT

Abstract Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue outside the uterus. When endometrial implants penetrate more than 5 mm into the peritoneum, the condition is referred to as deep pelvic endometriosis. Although laparoscopy is the gold standard test to establish a diagnosis of deep endometriosis, transvaginal ultrasound represents an alternative that can contribute to detection of the disease, because it is an accessible, low-cost, noninvasive examination that allows preoperative planning in cases requiring surgical treatment. However, in clinical practice, transvaginal ultrasound is still not widely used as the first-line examination in suspected cases of endometriosis. This essay describes the findings of deep endometriosis on transvaginal ultrasound, in order to disseminate knowledge of the utility of the technique for the diagnosis of this disease.


Resumo A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero. Quando os implantes endometriais penetram mais de 5 mm no peritônio, são definidos como endometriose pélvica profunda. O exame padrão ouro para estabelecer seu diagnóstico é a laparoscopia, mas a ultrassonografia transvaginal pode contribuir na detecção da doença, por ser um exame acessível, de menor custo, não invasivo e por possibilitar o planejamento pré-operatório nos casos em que é necessário o tratamento cirúrgico. Entretanto, este método como primeiro exame a ser solicitado na suspeita de endometriose precisa ser mais considerado na prática clínica. Este ensaio descreve os achados da endometriose profunda na ultrassonografia transvaginal, com o intuito de difundir a importância da técnica para o diagnóstico dessa doença.

3.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(4): ID30496, out-dez 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-981134

ABSTRACT

AIMS: To describe clinical and socio-demographic features, as well as transvaginal ultrasound results, of women with endometriosis symptoms. METHODS: A prospective cross-sectional study included patients who had at least one of the following symptoms: dyspareunia, dysmenorrhea, chronic pelvic pain, infertility, and urinary or bowel cyclic symptoms. The sample comprised women treated in a private gynecology clinic located in a small city in southern Brazil, from March to November 2016. All the participants, after signed an informed consent, were subjected to clinical anamnesis, transvaginal ultrasound with bowel preparation, and examination for the CA-125 antigen serum level. Association between two qualitative variables was assessed through Pearson's Chi-Square or Fisher's exact tests. Mean values of quantitative variables were compared through the two-tailed Student's t-test for independent samples. Significance level was set as p<0.05. RESULTS: A total of 85 women, aged 18-49 years, participated in the study. Most were married (75.3%), with children (51.8%), showed no family history of endometriosis (89.4%), had no knowledge about endometriosis (77.6%) and completed high school (43.5%). Ultrasound findings suggested endometriosis in 25 (29.4%) women. Dysmenorrhea was the most prevalent symptom (88.2%), followed by dyspareunia (61.2%). In comparison to those without ultrasound signs, the patients whose ultrasound findings suggested endometriosis had an older age (37.16±6.83 years vs. 30.37±6.80 years, p<0.001) and a longer duration of symptoms (9.06±6.49 years vs. 5.27±4.79 years, p=0.004). In addition, they presented higher mean serum CA-125 antigen levels (50.07±54.05 U/mL vs. 17.71±14.09 U/mL, p=0.011). Endometriosiscompatible lesions were mainly found in the ovaries (60%) and in the rectosigmoid region (52%). The disease was confirmed in the nine cases that were subjected to videolaparoscopy. CONCLUSIONS: Transvaginal ultrasound confirmed endometriosis in about one third of symptomatic patients, who were older, had symptoms for a longer time, and had higher serum CA-125 antigen levels in comparison to those without endometriosis diagnosis based on transvaginal ultrasound. Ovaries and rectosigmoid region were the sites with the highest frequency of ultrasound signs of endometriosis.


OBJETIVOS: Descrever características clínicas e sociodemográficas, bem como resultados de ultrassonografia transvaginal, de mulheres com sintomas de endometriose. MÉTODOS: Um estudo transversal prospectivo incluiu pacientes que apresentaram pelo menos um dos seguintes sintomas: dispareunia, dismenorreia, dor pélvica crônica, infertilidade e sintomas urinários ou intestinais cíclicos. A amostra foi composta por mulheres atendidas em clínica privada de ginecologia, localizada em uma pequena cidade do sul do Brasil, de março a novembro de 2016. Todas as participantes, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram submetidas a anamnese clínica, ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e análise do nível sérico do antígeno CA-125. A associação entre duas variáveis qualitativas foi avaliada pelos testes Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Os valores médios das variáveis quantitativas foram comparados através do teste t de Student bicaudal para amostras independentes. O nível de significância foi estabelecido como p<0,05. RESULTADOS: Um total de 85 mulheres, com idade entre 18 e 49 anos, participou do estudo. A maioria era casada (75,3%), com filhos (51,8%), não apresentava história familiar de endometriose (89,4%), não tinha conhecimento sobre endometriose (77,6%) e tinha ensino médio completo (43,5%). Achados ultrassonográficos sugeriram endometriose em 25 (29,4%) mulheres. A dismenorreia foi o sintoma mais prevalente (88,2%), seguida pela dispareunia (61,2%). Em comparação com aquelas sem sinais ultrassonográficos, as pacientes cujos achados ultrassonográficos sugeriram endometriose tinham idade mais avançada (37,16±6,83 anos vs. 30,37±6,8 anos, p<0,001) e maior duração dos sintomas (9,06±6,49 anos vs. 5,27±4,79 anos, p=0,004). Além disso, apresentaram níveis séricos de antígeno CA-125 mais elevados (50,07±54,05 U/mL vs. 17,71±14,09 U/mL, p=0,011). Lesões compatíveis com endometriose foram encontradas principalmente nos ovários (60%) e na região retossigmoide (52%). A doença foi confirmada nos nove casos que foram submetidos a videolaparoscopia. CONCLUSÕES: A ultrassonografia transvaginal confirmou a endometriose em cerca de um terço das pacientes sintomáticas, que eram mais velhas, apresentavam sintomas por mais tempo e tinham níveis mais altos de antígeno CA-125 sérico, em comparação àquelas sem diagnóstico de endometriose com base na ultrassonografia transvaginal. Ovários e região retossigmoide foram os locais com maior frequência de sinais ultrassonográficos de endometriose.


Subject(s)
Endometriosis , Diagnostic Imaging , Female Urogenital Diseases , Gynecology , Medicine
4.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 38(3): 233-239, July-Sept. 2018. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-954595

ABSTRACT

ABSTRACT Aim: Addressing the main methodologies published in the scientific literature and used to screen anal cancer in women living with HIV/AIDS. Methodology: The current study is an integrative literature review applied to articles published between 2013 and 2017 in databases such as PUBMED, EBSCO and LILACS. Results: Eight studies were selected to compose the current review after the inclusion and exclusion criteria were applied. All the articles had evidence level IV. Anal cytology and the DNA-HPV test were the methodologies prevailing in the studies. The number of participants in the studies ranged from 35 to 863, and all the studies involved women living with HIV/AIDS. The aim of most of the herein reviewed studies was to assess the prevalence of anal cytologic changes or HPV infection in women living with HIV/AIDS (WLHA). Conclusion: Studies have pointed out that there is concern about high anal cancer and anal HPV infection rates. They also highlighted the importance of the screening procedure for anal cancer prevention through cytology associated, or not, with molecular HPV detection methods.


RESUMO Objetivo: Abordar as principais metodologias que podem ser utilizadas para o rastreamento do câncer anal em mulheres vivendo com HIV/AIDS, que têm sido publicadas atualmente na literatura científica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada através de pesquisa de artigos nas bases de dados PUBMED, EBSCO e LILACS, publicados entre os anos de 2013 a 2017. Resultados: A partir da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados oito estudos para compor essa revisão. Todos possuíam nível de evidência IV. As metodologias que predominaram nos estudos foram a citologia anal e o teste DNA-HPV. O número de participantes nos estudos variou de 35 até 863, e todos envolveram mulheres vivendo com HIV/AIDS. A maioria tinha o objetivo de avaliar a prevalência de alterações citológicas anais ou infecção pelo HPV em mulheres vivendo com HIV/AIDS. Conclusão: Os estudos apontaram que há uma preocupação com os altos índices de câncer anal e infecção anal por HPV. Também registram a importância do rastreamento para prevenção do câncer anal, através da citologia associada ou não a métodos moleculares de detecção do HPV.


Subject(s)
Humans , Female , Anus Neoplasms/diagnosis , Mass Screening/methods , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Anus Neoplasms/epidemiology , Papillomaviridae , HIV Infections
5.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 27(3): ID27017, jul-set 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848455

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever um caso de lesão anal causada por infecção pelo papilomavírus humano em uma mulher vivendo com HIV/aids. DESCRIÇÃO DO CASO: Mulher de 35 anos, diagnosticada há cinco anos com HIV, relatou prurido e sangramento anal, dor ao defecar e visualização de pequenas verrugas na região perianal. Atendida em um serviço de atenção especializada, foi submetida a exame clínico com inspeção visual, o qual revelou condiloma na região perianal. O exame histopatológico confirmou a presença de displasia de grau moderado a acentuado associado a alterações compatíveis com infecção pelo papilomavírus humano. A paciente foi encaminhada para exérese da lesão. No início dos sintomas, a paciente ainda não fazia uso da terapia antirretroviral e apresentava a maior carga viral do HIV de seu histórico laboratorial, com 2.951 cópias/ml. Também havia passado por estresse emocional e estava com infecções genitais recorrentes pelo vírus Herpes simplex. Esses fatores podem ter contribuído para o desenvolvimento do condiloma anal. CONCLUSÕES: A possibilidade de que a infecção pelo HIV possa alterar a história da infecção pelo HPV alerta para que nessas situações sejam adotadas estratégias rigorosas de rastreamento através do exame citológico, tanto do colo do útero como da região anal.


AIMS: To describe a case of anal lesion caused by human papillomavirus (HPV) infection in a woman living with HIV/AIDS. CASE DESCRIPTION: A 35-year-old woman, diagnosed with HIV five years ago, reported pruritus ani, anal bleeding, painful defecation, and presence of small warts in the perianal region. The patient was seen at a specialized care center and was subjected to clinical examination with visual inspection, which revealed perianal condyloma. Histopathological examination confirmed the presence of moderate to severe dysplasia associated with HPV-compatible changes. The anal lesion was excised. At the onset of the symptoms, the patient was not on antiretroviral therapy and her HIV viral load was at its highest (2,951 copies/mL) compared with her previous laboratory tests. She had gone through emotional stress and presented with recurrent genital herpes simplex virus infections. These factors may have predisposed her to the development of anal condyloma. CONCLUSIONS: Since HIV infection may alter the history of HPV infection, it is important that screening strategies include cytological analysis of both the cervix and the anal region.


Subject(s)
Female , Adult , HIV , Papillomavirus Infections , Anus Neoplasms
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL